A Itália pagou caro por resistir por mais tempo as medidas de isolamento. Para que
não fosse desacelerada a sua economia, com as medidas de isolamento social para a
contenção do novo Coronavirus, houve muitas críticas de prefeitos e governadores,
que eram acusados de espalhar o caos ao defenderem a quarentena. Vamos saber
como esse país se comportou.
Alguns dias depois, a Itália começou a sofrer com o seu número de mortos que
dobrou e numa ocasião chegou a milhares, com cenas de caminhões para recuperar
todos esses corpos. Esse país sofreu muito com essa pandemia, ao tentar minimizar
uma doença que é capaz de ceifar muitas vidas. Prefeitos e governadores diante
dessa situação começaram a adotar certas medidas.
Entre essas medidas, que eram para visar a se dar uma proteção para a sua
população, foram o fechamento de suas escolas, a proibição de aglomerações que
eram públicas, com algumas de suas cidades ainda não registrando casos dessa
doença. Na época duas de suas regiões que eram da Lombardia e de Vêneto, com
uma população de um total de 50.000 pessoas foram isoladas.
Atualmente essas duas regiões estão com o vírus praticamente contido. Houve uma
preocupação com toda essa repercussão que foi negativa no turismo e numa
debilitada economia desse país. Os bares nessa região tiveram de ser fechados para
blindar a sua capital que é Milão, como um principal motor econômico desse país,
com essa decisão que ninguém queria tomar.
As consequências
Houve muitas consequências que eram dessa política para que acontecesse um
desestímulo do isolamento social e a quarentena voluntária, logo se revelou como
muita desastrosa, quando o vírus chegou até a Itália. Houve um número maior de
mortos e que continuou a crescer muito. As autoridades desse país tentaram retomar
uma política de quarentena e de isolamento em 9 de março.
Esse isolamento já estava acontecendo na região da Lombardia, no norte desse país
e mais em 14 províncias. O lema que era transmitido para todos os cidadão italianos
era o de ficar em casa. Foi a pior crise vivenciada desde o final da Segunda Guerra
Mundial, quando foi decretado também o fechamento de todas as fábricas e de suas
atividades consideradas como produtivas.
Houve um grande impacto nos impactos da doença na população, que era
considerada a mais vulnerável pelos efeitos do COVID-19 e tudo se deu pelo motivo
de ser subestimada essa doença. Na Itália, há muitas particularidades que são de seu
clima e sociais, assim como acontece no Brasil essas mesmas situações, mas que
sempre esteve em um estágio diferente dessa pandemia.
Houve uma queda no setor de turismo italiano e que já pode ser considerada como a
maior dos últimos anos. É preciso que se tenha para essa recuperação um projeto
que seja para relançar esse setor, que chega a representar até 13% do Produto
Interno Bruto, sendo o turismo um cartão de visitas para a Itália e que é visto por todo
o mundo, com muitos visitantes todos os anos.
A doença paralisou a Itália no seu ápice, com o comércio sendo obrigado a fechar as
suas portas, com exceção para as farmácias, os supermercados e os postos de
combustíveis. As linhas de produção e também as de abastecimento que tiveram de
ser interrompidas. Uma doença que fez parar um país, que era cheio de turistas do
mundo todo.
O início de sua reabertura
A Itália já iniciou a sua reabertura ao turismo, com muita cautela após essa pandemia.
O país chegou a registrar altos números de mortes entre os meses de março e de
abril e na quinta-feira dia 03 de junho de 2020, restabeleceu a sua livre circulação
entre todas as suas regiões e também reabriu a sua fronteira com o resto da União
Europeia, que haviam sido fechadas.
Após alguns meses destinados para um confinamento, como uma medida para se
tentar ter uma retomada, que pode acontecer ainda no verão europeu. O turismo
começa a sua reabertura após essa pandemia. Nos dias de hoje parece uma
conquista o que os italianos passaram e as condições para que possam voltar a um
novo normal, perante a condição que se encontrava antes.
Houve uma vitória pelo sacrifício de todos. Mas ainda hoje se deve ter a consciência
de que o vírus ainda pode ser encontrado nessa região e todos os cuidados devem
ser tomados. A Itália foi o primeiro país da Europa que foi atingido duramente pelo
COVID-19 e que foram registradas muitas mortes, com números que eram superiores
aos registrados nos EUA e Reino Unido, na mesma época.
Os viajantes que chegam à Itália, vindos da Europa não são mais obrigados a se auto
isolarem por duas semanas e a menos que tenham viajado recentemente para outro
continente, como nas Américas. Ainda há muito receio entre os cidadãos que são da
Itália e nas férias que acontecem nesse país.
O primeiro dia de reabertura que é das fronteiras sem uma necessidade de
quarentena para os cidadãos que são de países do Espaço Schengen também
significou que tivesse um reforço da vigilância nos aeroportos que eram dessa região.
Há nessa nova reabertura uma mediação da temperatura dos passageiros e outras
medidas para a segurança dos passageiros.
Os impactos dessa crise
A retomada que é gradual dos serviços não essenciais está em sua segunda fase de
combate a essa pandemia. Ela ainda será analisada tanto pelo seu governo nacional,
como pelos seus governos que são os regionais, que também poderão intervir e voltar
a fechar parte de seu comércio, caso o contágio dessa doença volte a subir em níveis
que sejam alarmantes.
Os mercados em geral da Itália, tiveram o seu índice de abertura variando entre 50%
e 60%. Em Roma houve uma retomada de 100%, o que não aconteceu em outras
regiões da Itália, que tiveram grandes impactos negativos com essa volta. O
Coronavìrus paralisou esse país que aos poucos está tentando se fortalecer e trazer
de volta o seu turismo, o que ainda não aconteceu 100% daquilo que é esperado.